
fonte:nasa
Cheguei já a noite reinava havia horas. Estava escuro. A luminosidade da Lua cheia entrava pela janela e guiava-me os passos. Caminhei até ao quarto, pois seria onde te encontraria. Não houve decepção, foi lá que te encontrei, vislumbrei-te mal passei a porta que me dava entrada ao espaço onde estavas. Repousado. Pacifico. Entregue ao teu sono, aos teus sonhos. Só com o lençol sobre ti. Tirei a roupa e juntei-me a ti. Estavas despido, como sempre. Sentiste-me chegar. Cheguei-me junto a ti e coloquei o braço sobre as tuas costas e alcancei o teu peito. Soltaste um gemido, murmurado. Agarraste-me a mão e apertaste-a junto ao coração.
Voltaste
murmuraste rouco e algo surpreso -
ainda bem que voltaste. Acrescentaste apertando ainda a minha mão contra ti. Gentil, mas firme.
Com a outra mão afaguei-te o cabelo. Suspiraste.
E colei o meu corpo ao teu. És albergue. Ficámos assim um momento
que logo levou a sucessão de mais momentos.
Sentiste o meu corpo. Estavas quente, eu mais fresca
arrepiaste-te aquando o toque. Reagiste.
Soltei a minha mão da tua, mas mantendo o contacto, desci, percorrendo o teu peito, a tua barriga
ao teu umbigo começaste a ficar tenso, desperto
mas calmo. Continuei a trajectória já por debaixo do lençol
alcancei o teu sexo. Gemeste, mas de modo quase imperceptível. O teu corpo comunicava o inegável. A tua reacção aumentava, o teu desejo também. Peguei no teu membro e estimulei, com calma
a tua reacção dizia-me o que sentias, como sentias. O teu sexo estava agora tenso. Acariciei as tuas costas
adoras que o faça e registe com mais um gemido. Deixei a minha mão ganhar vida ascendente
ventre, peito
rosto
boca, toquei com os dedos na tua boca, nos teus lábios
viraste-te. Encaraste-me, olhos nos olhos. Olhos meigos os teus. Pegaste na minha mão e beijaste os dedos um a um, humedeceste-os. E colaste-te a mim. Abraçaste-me e deixaste escapar junto ao meu ouvido, em tom de queixume, com sentido a sinceridade absoluta: - tive saudades tuas. E mergulhaste na minha boca. Passaste a tua língua por eles, pelos meus lábios. Tinhas sede. As tuas mãos começavam agora a exploração de um corpo que já conhecias, mas de que tinhas saudades. Beijaste-me os olhos o rosto, o nariz
cada uma referência. Passeavas e beijavas a minha pele. Umas vezes calmo, outras sôfrego. Disse-te: - Calma, estou aqui descansei-te. Pausa e sorriste. Retomaste
retomámos.
A respiração aumentava...a nossa excitação também. Reconhecimento. Mistura. Sinto a impaciência das tuas mãos, que apalpam, sentem, aconchegam os meus seios, as minhas coxas, e percorrem desenfreadamente todo o meu corpo. Este teu corpo.
Neste momento somos totalmente nus, despojados. Entrega total. Desejo ardente. Suor prazeiroso. Onda de calor crescente. Espasmos, gemidos. Beijo o teu corpo, percorro os teus caminhos. Afago, deixo a minha marca salivar no teu corpo.
-Quero entrar dentro de ti, agora. Assumes, com convicção ternurenta e desejo.
- Não vês que já lá estás
? -Sorrio e puxo-te para mim, dando-me e abrindo-te caminho ao teu desejo.
Penetração, dança descompassadamente, compassada. Movimento perpétuo. Sincronia,
Dessincronizas
Crescendo
Êxtase
clímax
estremecemos nos braços um do outro. Digo-te para ficares mais um pouco dentro de mim, abraças-me e repousas a cabeça no meu peito
Passo a mão no teu cabelo. E sigo até ás tuas costas
umas costas perfeitas em que gosto de passear
Ergues a cabeça.
Olhas os meus olhos: - Tive saudades nossas
sorriste, sorri também e adormecemos.
SeeUArround e afins ;-)
Fetiche