Sexta-feira, 25 de Março de 2005

Homenagem as duas criaturas Sui Generis

Por vezes interpreto um sentido de humor que nem sinto. Sou um gajo sempre quis ser excelente, mas sei que nem o sou. Sei é que sou mais excelente hoje que fui ontem. Porque vou tentando evoluir. Na verdade hoje sou um gajo excepcional.
Este look de gajo com carinha larocas arrasa tanto um género, como outro. Mas só um dos géneros me diz algo. O outro género fica a chuchar onde bem entender.
No meu currículo os troféus abundam. Sou perito a abater ideias feitas sobre tudo. (Este é o Kiinky)

(Este/a não sei quem é)

Para mim em certa parte as criaturas foram um achado com grande valor arqueológico.
Sou o/a amante mais dedicado deste tipo de ruínas, que nunca aparecem acompanhados de mapas, nem registos. É quase uma aventura arriscar-me neste intricado jogos de ruas e avenidas. De passagens secretas que não deviam estar, mas até estão. Pensamentos que levam até sentires secretos. Que nos transportam até arco-íris coloridos de carinho. Num abrir e fechar de uma palavra mágica um esgar torna-se um sorriso.
Sou o/a peregrina…é isso que na realidade sou. Nada mais que palavras levo nesta caminhada. Vou despida/o e descalço/a a reinventar a imaginação. Que não se cansa de atirar contra juízo de valores precoces.
Por vezes são a fonte natural da minha inspiração. Broto desenxabida duma letra e vou florescendo até me tornar uma palavra.
Dou cambalhotas em cima da normalidade. Lanço o pião que leva palavras que rodopiam ao som do pensamento. E acabo a estatelar-me no chão arrastando comigo a conversa. Ficamos ambos a observar-se. Somos ali a iguaria que não conseguimos provar. Que nem sabemos se queremos provar.
O Kiinky diria:
- Vá dê-me uma dentadinha. Ou deixe-me mordiscar-lhe a iguaria. – Esfregaria as mãos de contentamento. Juntaria um:
– Isto promete.
- Some-te Kiinky ou apago-te!
Resistem e sempre resistiram à minha aparente rispidez. As criaturas são na verdade duas mulheres Sui Generis a quem devia esta homenagem. Não contem com muitas mais por isso guardem bem esta.

Kiinky coça os tomates e pensa:
- Tou fodido com este/a emplastro.Olhe lá ó emplastro lamechas vá masturbar-se para outro lado eu tenho uma história de um conhecimento para contar!

publicado por Pontog às 14:46
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Terça-feira, 22 de Março de 2005

; - )

Mas gostava do puto.
Não deixava de nutrir uma simpatia, não imediata, mas intuitiva.
Também, o seu a seu dono: qualquer pessoa que me atura durante os “ataques” iniciais e a uma loucura "não enganosa" permanente merece algo mais. Nem que esse “mais” estivesse ligado a nós, pela premissa tempo.
Tempo para conhecimento. Mútuo.
Hoje em dia não é fácil. Conhecer ou darmo-nos a conhecer. (Falando por mim, já arquivei e registei várias vezes esta queixa, mas…azarito). Há assuntos sobre os quais não falei, nem falarei, mas creio que nem por isso uma amizade/conhecimento será menos válido ou denote menos confiança.
O Puto estava a ganhar espaço, o seu espaço. No meu espaço, no nosso espaço: meu e de Eros.
Era (e é) calmo, sereno…pachorrento…Perante tamanha instabilidade caseira, gabo-lhe a pachorra de ficar…
O Puto (nestas letras mais lamechas, logo, não Gajo) era sádico, masok ou começava a pensar do mesmo modo, porque senão e a bem da verdade: já se tinha atirado da janela. Não é que já não tivesse tentado, mas tenho bons reflexos e tinha-o agarrado ou dissuadido uma ou duas vezes.
(Sim, eu sei, neste momento devia ter ido ao médico, para que me assegurassem, que o tico e o teco funcionavam ainda ou se tinham sucumbido ao Fim do Mundo - mas quem disse que eu própria não sou um pouco masok? Hehehe).
A sua preocupação era: enternecedora. (exemplo: pela nossa saúde, daí que se tenha oferecido para fazer a limpeza do nosso espaço.) Preocupado, sempre preocupado, nem que fosse onde se sentava, não fosse incomodar.
Engraçado que para quem tinha “problemas” com espaços, até que se vislumbrava, porque dele transparecia um peculiar -até para ele estranho – à-vontade.
O Puto Que Sabia Sorrir era cativante, fosse qual fosse o ponto por que se visse, mirasse (ou seja: tinha um belo rabiosque) Era uma “excelsa” (acreditam que é termo do próprio?) figura. Era curioso, e gostava de entender.
Por vezes entramos em curto – (confesso que é apenas uma interessante escolha de palavra, não provocação) – circuito. Entretanto a eros ganha umas nuances brancas, que só podem ser sexys. Para se ter a ideia da frequência da troca das…Er…impressões (não, não digitais), digamos que qualquer dia a Eros parece a Cruela De Vil.
A sua presença (a do Puto) é uma realidade, mas daquelas que deixam um travo doce (hoje e como tomei os comprimidos, não me responsabilizo pelo que escrevi …) bem como um aroma exultante a bondade…
Puto: As melhoras!

(Dentro de momentos segue o registo do costume…)

(Eu? Bom, eu vou deixar os comprimidos (lol)).

SeeUArround

publicado por Pontog às 15:25
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Sexta-feira, 18 de Março de 2005

Continuação da continuação da continuação.

Guardei o meu alarve que por sentir humilhado murchou de todo.
- Não sabe bater à porta? – Era compreensível que até tivesse encolhido perante o olhar esfomeado do mono. Nunca senti qualquer atracção pelo género feminino. Eram demasiado insossas para um gajo como eu. Decidi por isso não prolongar aquele assunto.
- Até era um gesto de caridade alguém cortar isso. É tão mirrado que nem darias por a falta dele.
Ignorei os imberbes comentários.
– Ninguém lhe ensinou a respeitar a privacidade alheia? – Desconversei sem qualquer pudor. Até para um gajo como eu ser atacado na sua virilidade era demasiado.
- Se não demorasses uma hora a mijar não tinha de invadir a tua privacidade.
- Olha só a desculpa do mono!
Dirigiu-se a mim, recuei e continuei a recuar até as minhas pernas encontrarem um obstáculo. Vi-me a ser atacado por um olhar risonho e malicioso. Uma mão deslizou para entre as minhas pernas.
- Parada aí! Tenho de a avisar antes que a mão suba que sou gay!! Vades retro, belzebu.
Fiz mesmo o sinal da cruz. Não é que o mono desatou a rir-se e sem qualquer escrúpulo tornou a tentar apalpar-me as partes íntimas. Fechei os olhos. De repente parou.
- Já está!
Espreitei, segurava um pano com ar de troféu.
- Já? – Perguntei ainda um pouco aturdido com aqueles apalpões e sem entender ao certo o que já estava. Aquela criatura devia ter tido um orgasmo só por me acariciar as pernas. Lógico que os meus músculos provocam sempre uma reacção nas criaturas. Mas aquela tinha superado tudo o que já tinha visto anteriormente.
- Olha lá ó pífaro linguiça e assim escusas de estar a olhar para mim aparvalhadamente, eu só queria a camisa.
- Desculpas. Tinha tido um orgasmo às minhas custas. Essa é que era essa.
Afinal o que ela queria era o pano que serviu para limpar a minha urina.
Desta vez quem se riu fui eu.
- Ah! Isso é a sua camisa. – O pano que tinha servido para limpar a minha urina. Agora para meu gládio ia vestir a minha urina.
Ainda a saborear aquele momento de glória, quando a outra mona entra e me agarra pelos colarinhos. Fui arrastado para a cozinha mas ainda tive tempo de ouvir a Pica-Pau Morena Meia Cana Papa-Açordas Inch(Ada) Dos Traques Que Não Se Permite Dar, a dizer:
- Não é a minha camisa mas sim da vizinha.
Completamente embaralhado e até embaraçado e antes mesmo que pudesse replicar enfiou-me as mãos na salada.
Tive de aceitar que a minha urina ia andar a passear pelo prédio. Era tarde demais para reclamar o retorno.
- Mexe-a com as mãos. – Preparava-se para sair, mas parou – Lavaste as mãos?
Engasguei-me e limitei-me a disser:
- Er…
- Mexe isso bem mexido! SÊ útil!
Salada de tomates da horta. Da minha horta. Mais um prato original. Daquela salada não comeria eu!
Suspirei por andar ser sempre a ser rebocado. Não eram mulheres! Eram quase camiões com semi-reboques e eu lá ia atrelado. Olhei para aqueles armários gordurosos e torci o nariz. Um cheiro assim, como direi, a marisco fora da validade inundava todo o ambiente. Se fosse marisco a comida, eu também não comeria! Aquele cheiro fazia-me suspeitar que o marisco estava já podres. O cheiro estava cada vez mais e mais próximo. Senti tonturas com aquele fedor. Puxei uma cadeira para me sentar e descobri donde vinha o cheiro.
-Ahá! Ahá!- Desmazeladas deixaram aqui o marisco estragado.
Um corpete vermelho um autêntico escândalo e uma amostra de fio dental com um fedor insuportável estava a descansar na cadeira. Estava com aquilo nas mãos quando oiço vozes. O instinto disse-me que o melhor a fazer era guardar aquilo no bolso. Mas como não cabia no bolso, fiz o que qualquer macho faria. Coloquei aquilo dentro das cuecas. Por falar nisso a ver se não me esqueço de devolver aquela bodega que tive de guardar num saco e colocar nos arrumos. Aliás acredito que o tal corpete e fio sejam mesmo responsáveis pela desertificação dos arrumos anexos.

publicado por Pontog às 12:10
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Quinta-feira, 17 de Março de 2005

Resumo

Há amizades que nascem sem nos apercebermos disso.
Quando páro para pensar surpreendo-me com a minha tendência em sentir empatia por pessoas diferentes. Pessoas que normalmente são julgadas pelos outros por terem uma conduta diferente da considerada “normal”. É o caso do Kinky-Ele-Ela-ou-Isso.
Alguem que choca qualquer um “a priori”... com os seus gritos histéricos, a forma como abana o seu 1,80 m de ossos, o bambolear do traseiro... no mínimo ridículo, isto não falando na sua escrita... essa já é sobejamente conhecida: dura, roçando mesmo o ordinário (estou a ser amiga )... Por detrás de todas estas características, está um coração muito grande. Uma criatura repleta de sentimentos bons. Mas não deixa de ser um “Isso”... um queridíssimo “Isso”.

Arrastei-o para nossa casa... não é qualquer pessoa que convido, mesmo que de forma voluntariamente obrigada, a ir a minha casa; partiu o meu prato de estimação, era lindoooo para além de ser uma herança; fez-me partir uma unha; fez-me chorar. Também não é qualquer um que me faz chorar... limpou-se à camisa da vizinha pensando que era um trapo... enfim... este episódio nem comento mas que foi hilariante, foi lol; Apaixonou-se pelo rolo da massa... ahahahahah nem queria acreditar no q via: a criatura acariciava o rolo da massa como se de um falo se tratasse... enfim... carências...
Tem um mau feitio desgraçado que se cruza com o mau feitio da Fetiche... nem imaginam os dois quando estão juntos. Cão e gato mesmo. E lá estou eu para não deixar que a situação se agrave... a colocar os tais paninhos quentes... mas não na glande, atenção!!! Ele fala fala mas não passa de conversa... O que ele quer sei eu... ó se sei!!!
(A titulo de confidência: Ele adora o meu ex-namorado ... mas xiuuu)

Kinky-Ele-Ela-ou-Isso, fala p’raí que eu nem te oiço, resmunga, barafusta, abana este mundo e o outro, para alem do traseiro, claro... Quero mesmo é que sejas Muito Feliz :-) Adoro-te!

Erotica

publicado por Pontog às 15:14
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(...3...)

ChocolateTattoo.gif

Esta nossa vizinha, já nos tinha informado de algumas coisas acerca deste indivíduo, o Amante De Pau. Contou que sabia que era diabético, mas a forma como soube, tornou-o um caso sério de popularidade, e nem pelos melhores motivos. Além de ressalvar aqui que assim sendo, lhe salvei a vida, não o deixando comer as gomas, mesmo sendo de plástico, mas ele isso desconhecia. Então a cena, que decerto não será difícil de imaginar, pois deve ter sido hilariante e aí sim, tive pena de o prédio não possuir vídeos de vigilância interna…Naquela altura ainda não morávamos no prédio.
Pelo que corria na zona, e que tivemos oportunidade de esclarecer com uma das protagonistas da história e apurando a verdade dos factos, mantendo a politica de boa vizinhança. Ao que parece o Linguiça estava em plena acção em sua casa como seu namorado da altura, mas decidiram utilizar um pequeno jogo, ou seja: Chocolate Body Paint. Ao que parece naquele dia todo o seu corpinho transpirava desejo, mas escrito a chocolate!
– Socorro! Estou em fogo! - Era o que se ouvia por aquela escadarias.
A cena: era o Gajo Papa Pau com o seu alarve em pleno Tlim Talão (só não sei como não foi parar ao meio do chão. Hoje e devido ao episódio do WC, sei que é mais olhos que barriga, ou melhor tiny winy); com o corpo escrito de desejos e ordens a pinceladas de chocolate comestível. Pintura corporal do caraças, ou melhor, uma foda de caixão à cova!
Pôs o Gajo em fogo, é o que dá ter o pecado da gula, se ao menos que comesse o que era certo… É o que dá quando dois pecados se encontram pelos vistos, da gula e da gula, ou melhor, da luxúria. E o “outro maluco” atrás dele, com o corpinho cheio de bonecada, que a vizinha dizia que eram de uns bonecos assim esquisitos, para ela, mas que mais tarde e com a chegada do 112 clarificou como “-Sendo de um raio de kamamuta…ou kamasutra ou lá o que era” porque eram “umas posições sexuais”. Imagem surreal: 2 gajos em gritaria, uma velhota assustada… o 112 a caminho.
Foi assim que aquando a chegada dos bombeiros e o 112, tudo acalmou, depois de uma visita ao hospital, o Linguiça (bem como toda vizinhança) soube que era diabético. Os bombeiros teriam a primeira história de muitas protagonizada pelo Chico Fininho, e nós ganhávamos a certeza que tínhamos um personagem único em casa.

SeeUArroud

Fetiche

publicado por Pontog às 01:03
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...(2)...

Subitamente o termo “Isto não me está a cheirar bem” ganhou outras dimensões…Não usava meia branca é certo, mas as meias precisavam de ser lavadas: urgentemente, já que o não podíamos pôr inteiro na máquina… cheirar mal dos pés, argh…
Dava tempo…o gajo também não mostrava pressa de se por na alheta… (melhor não desenvolver o tema)
O pior mesmo foi quando se tentou “abarbatar” às gomas, além de não se ter apercebido que eram apenas e só um mero elemento decorativo, de plástico. Quando o tentei avisar, acercando-me dele, desatou a correr desalmadamente…parecia que tinha sido apanhado pela polícia a furtar um auto-rádio.
Quando o consegui alcançar estava armado em malabarista na cozinha, sem aviso prévio, o prato devido à inoperância do Linguiça Que Queria Abarbatar Tudo, encontrava-se em pleno voo picado para o meio do chão e as gomas, quais objectos voadores mais que identificados a fazer o mesmo trajecto tendo o mesmo destino. Crash….bang…cacos e mais cacos….
A Eros ficou desfeita, o indivíduo, encolhido, completamente paralisado.
O Prato tinha sido herdado e era bem bonito, à imagem de Eros….
Tentei minimizar os estragos. Consolei a Eros. Ele notava-se que estava com receio até de respirar. Baixei-me e o Gajo Partidor de Pratos Preciosos ali hirto. Ao fazer o movimento descendente, vi aquelas unhas dos pés, arrebitadas e grandes, pareciam rampas de skate, da mesma cor e tudo, de ferro e de madeira, escura…muito escura…Linguiça De Porco Preto! O gajo lá se assustou com a ideia de haver represálias, saltou que nem um sapo. Agarrou-se ao rolo da massa, com alguma perícia que fazia perceber, que lhe era algo familiar, ágil com o rolo da massa….er…na mão (pelo menos por agora). Pensei: este quer ser esticado, pena não haver azeite, ou fazia farinha.
Tinha de fazer o povo sair daquela inércia. Avaliar os danos, ou seja: Arranjar a unha da Eros no imediato… Colar o prato, depois…Ah! E fazer o Gajo Das Unhas Arrebitadas largar o pau, vulgo o rolo da massa, porque parecia estar a gostar e a estreitar conhecimento com ele; só faltaria trocarem os números de telefone à nossa frente.
A Eros percebeu que o afecto entre o Linguiça e o rolo estava a … Er … crescer e deu vontade de rir…Oh se deu!
O Gajo Apaixonado Pelo Rolo Da Massa fixava-se na ideia de que queríamos os seus tomates de cultivo em estufa, vulgo o tomate cereja.
Bramia o rolo da massa, qual Cármen Miranda no "o que é que a baiana tem", mas realmente só dava para rir, o ar assustadiço com medo do “corte” do trinca-espinhas, Papa Rolos.
Depois de chorar, era tempo de rir à fruta desarmada…
Deixada a ameaça e incerteza a pairar no ar e que o Apaixonado Pelo Pau fazia transparecer, garantidamente que me divertia…era deliciosamente perversa a ideia. A Eros é uma “sucker” por estas cenas e por gente assim e lá seguiu para o abracinho, perante muitos perecem e a todos se rendem, que o Gajo não esperava (nenhum espera), mas que acabou por desarmá-lo.
É o afecto que desarma.
E deu presente, partilhou a fruta. É brinde, já que foi suprimido do Bolo – Rei. O Trinca – Espinhas Mas com Queda Para os Paus deve ter sentido algo aquando o contacto físico, porque se esgueirou rapidamente para a casa – de – banho antes mesmo que o conseguíssemos avisar que naquele WC a canalização estava deficitária e que portanto, não havia por lá água e que ela não estava operacional…antes que o pudéssemos encaminhar para a outra, trancafiou-se. Calculo que quando dá a soltura, e antes que o Gajo se esvaísse ali, do mal, o menos… Então o Gajo Que Não Podia Esperar Para Evacuar entrou e fechou-se.
Porta tocou.
Era a vizinha do 4º andar que vinha buscar a sua peça de roupa – a camisa, (que mais parecia um pano), que tinha caído no nosso estendal. Estava “estacionada” no nosso WC, o tal que estava fora de serviço, no qual o Esticadinho se tinha trancado.
- Tens de sair! – Disse-lhe.
Digamos que o Esticadinho passou a Lingrinhas…O Chico Fininho do prédio e não pelas melhores razões…

SeeUArround


publicado por Pontog às 00:10
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Terça-feira, 15 de Março de 2005

Continuação da continuação

- Jovem, aquilo para ele não é um rolo. – Acompanhou aquilo que para ela devia ser uma piada com uma risada de hiena. – É um consolo.
Fui esbofeteado com a risada perversa delas. Pareciam espasmos de um orgasmo. Estavam-se a masturbar às minhas custas!
- E já deve estar a pensar fanar-nos o rolo. – Informou a Inch(Ada), a esfregar o bigode continuou. - Apanhei-o a roubar-nos os doces.
- Já ias fazer esse buço, não? – O meu pensamento que era imune, aquelas calúnias, resolveu que o melhor que tinha a fazer era não se pronunciar.
– Pobrezinho é cleptomaníaco. – O tom jocoso não conseguia disfarçar o carinho com que foi dita a frase.
O piscar de olhos entre ambas não escapou ao meu olhar perspicaz de Gajo. Era agora que me iam castrar! Empunhei o rolo da massa e murmurei-lhes:
- Castradoras! Se tentam aproximar-se do meu coiso ou testículos, acabo com as duas!
Primeiro disfarçaram com uma expressão de perplexidade, para logo de seguida começarem a rir. Não eram risadas normais. Nada disso! Parecia um rosnar de dentes. E o riso era quase um esgar insano de gargalhadas contínuas.
- Tranquiliza-te gajo. Não será hoje que te tiramos o pirilau. - Ainda em gargalhada a Pica-Pau Morena Meia Cana Papa-Açordas Inch(Ada) Dos Traques Que Não Se Permite Dar, continuou. – Mas não esperas pela demora.
Pelo sim, pelo não, resolvi que seria mais sensato da minha parte seguir atentamente o que elas tinham nas mãos. Ou o prato principal acabava por ser o meu alarve.
A Erótica esticou as mãos, vinham soltas. Vinham sem nenhum mutilador. Abraçarem-me os ombros musculados. Claro que se aproveitou do abraço para se roçar em mim. Mas mal sabia ela que eu era completamente gay.
- Roça-te p’ra aí!
- Obrigado por me fazeres rir. – E estreitou o abraço. Aproveitou o momento para se limpar na minha camisa. E ainda sorriu do que tinha feito. Iam ter de me pagar a limpeza da camisa! Isto não ia ficar assim!
A campainha anunciou a chegada de alguém. Não quis saber! Tinha de ir limpar-me, se esperasse por uma limpeza o ranho com pedaços de morango e pêra ainda davam frutos.
Ouvi o tagarelar das duas com alguém, mas consegui escapulir-me para o WC. Tirei a camisa e bati com ela na banheira para os pedaços de fruta se soltarem. Depois abri o fecho e reguei a sanita. Sacudi caprichadamente o alarve. Cocei a alarvidade maior e depois a alarvidade menor. Ainda a sacudir reparei que tinha molhado a tampa. Como sou um gajo limpo procurei um pouco de papel higiénico. Não havia. Num banquinho estava um trapo, usei-o para limpar. Uma ponta escorregou para dentro da sanita. Nada demais. Tornei a colocar o pano onde o tinha encontrado. Depois de fazer umas festas ao alarve e coçar novamente os tomates, preparei-me para ir lavar as mãos. Abri a torneira e nada. Tornei a rodar e nada. Comer sem lavar as mãos é demais até para um gajo! Estas criaturas nem água tinham em casa. Como é que cozinhavam?
Olhei para a sanita implacavelmente limpa e um pensamento brutal abateu-se sobre mim. Utilizavam a urina para cozinhar? Mas é que só podia. Assim se entendia que a única divisão limpa fosse aquela.
A Pica-Pau Morena Meia Cana Papa-Açordas Inch(Ada) Dos Traques entra porta adentro a guinchar um:
- Tens de sair!
Não olhou directamente para o alarve, mas o sorrisinho trocista disse tudo.
- Era disso que estavas com receio de te ver apartado?
Guardei o meu alarve que por sentir humilhado murchou de todo.

publicado por Pontog às 12:07
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Continuação da história do nosso conhecimento

Estava descalço a sentir o azulejo. A observar aquele ambiente que nada lembrava o interior do meu apartamento. Além de estar atravancado com tralha, todo ela supérflua, a limpeza deixava muito a desejar. Fiquei uns segundos plantado no meio da sala, antes de ter tempo para criar raízes, as duas taradas rodearam-me e entre gritinhos histéricos e indicações a hora seguinte passou num ápice. A Papa-açordas da Fet(iche), inchada como um peru cerrou os punhos quando viu que estava a comer gomas e a guardar uns quantos doces no bolso das calças. Na verdade os doces gritavam para os esconder, para os salvar do destino cruel que os tinham trazido até aquele antro de insanidade e tacanhice. O meu gesto de caridade foi mal interpretado e vi-me perseguido.
Como sou ágil ao contrário da meia-cana rachada, consegui escapulir-me por entre as divisões. A perseguição acabou abruptamente na cozinha. Estaquei repentinamente e a meia-cana inchada, na sua fúria quase que me atropelou. O prato dançou-me nas mãos, fez duas piruetas no ar, fazendo os doces saltarem sem ritmo no ar. O prato acabou o seu bailado partindo-se com estrondo no chão. Os doces sucumbiram inertes no chão, pasmados com o que viam.
- Apanhei-te ladrão! Passa para cá o… – A gritaria foi enterrada mal o olhar da Pica-Pau Morena Meia Cana Papa-Açordas Inch(Ada) Dos Traques Como Um Peru, foi atraído para um amontoado de erotismo que se contorcia nos azulejos. A erótica estava sentada no chão da cozinha, vitima duma crise de choro. As lágrimas e o ranho a tornarem-se parte da salada da fruta que ela tinha ao colo. Como sou gajo fingi que não vi tal deplorável espectáculo. A papa-açordas Inch(Ada), deixou de me apalpar o traseiro, para se aproximar da Erótica Dos Tiques Que Se Fodam Os Gajos.
-Então jovem? - Baixou-se e abraçou a erótica. Deu-lhe palmadinhas nas costas enquanto a besuntava de beijos e saliva. Entre fungadelas e micróbios a salada viu-se completamente violada.
Deve ter-lhe murmurado algo aos ouvidos que preferi nem ouvir. Mas soou-me a algo como, logo já me cozinhavam os testículos. Recuei um passo e procurei algo para em caso de ser atacado lhes atirar para cima. Descobri um rolo da massa. Perfeito!
Dei por mim a pensar que aquelas taradas sofriam do complexo de Electra e que o meu alarve estava em sério risco de ser castrado. Mesmo sem o querer o meu olhar acabou a contemplar o ranho que subia e descia prestes a tornar-se parte da salada. Tocava ao de leve a pêra e os morangos, para por fim regressar às narinas.
- Daquela salada de frutas não comeria eu!
- Parti a unha da mão. Bati com a unha na faca. – Mostrava a mão como se tivessem acabado de lhe decapitar um dedo.
- Pronto Jovem. - Fez-lhe uma festinha na peruca e continuou. – Vamos colocar uma postiça, boa?
Tanto alarido por causa de uma unha? Nem quero imaginar onde foi parar a unha. Em vez de saladas de fruta podiam ter acabado de inventar a salada de unhas.
- Como é que não me lembrei disso?
Talvez – Pensei eu – Talvez por seres loira, não? Sempre desconfiei que os clichés sobre as loiras teriam alguma veracidade. Ali estava a comprovação.
Viraram-se para mim lentamente, como se só agora reparassem na minha imponente presença.
- O que faz o Linguiça com o nosso rolo da massa? – Perguntou completamente baralhada a Erótica Dos Tiques Que Se Fodam Os Gajos.


publicado por Pontog às 11:47
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Segunda-feira, 14 de Março de 2005

Ofereço-vos uma masturbação intelectual

Que se foda é tudo!
Quero mais é que se foda quem não enfrenta uma realidade.
Nós gajos somos superiores. Até somos capazes de dar descontos a certas eróticas que por aí andam a tentar denegrir a nossa imagem. Gajos, sim! Somos gajos, para vos foder o juízo. A nossa superioridade alguma vez suscitou duvida?
A parte do bater, agradou-me. Bata-me, mas devagarinho e com alguma perícia. Também dispenso as meias medidas…Pode bater, lamber, chuchar, ou até dar umas dentadinhas suaves. A parte de que se cansa com facilidade é que me desagradou sobremaneira. Pode até colocar-me panos quentes na glande, desde que não estejam a escaldar. Garantidamente que até ás nuvens vai ir quando tiver a boca a tocar na minha flauta, não receie a aproximação da tempestade. Pois quanto muito será uma tempestade de prazer.
Quanto aquela opinião a que teve a sensatez de acrescentar, nada demais... Demais agora era sentir a sua língua aqui no meu alarve.
Olhe lá, como é que adivinhou que baptizei o meu instrumento de alarve e o testículo direito de alarvidade maior e o esquerdo de alarvidade menor? É pelo menos intuitiva. Ou isso ou já teve uma conversa com o meu alarve.
A nossa maior fraqueza é aguentar os vossos disparates de gajas sempre insatisfeitas. Com pouco se contentamos basta um afago no alarve. Mas não, as gajas complicam o básico. Nunca agem por instinto e ainda conseguem ter o desplante de nos criticar. Chupem mas é aqui o alarve e vejam a racionalidade que ele deita pelos poros, para os vossos pensamentos.
A minha maior fraqueza neste momento é estar aqui com uma valente tesão. Assim fico hesitante entre continuar a escrever. Ou aliviar-me em cima do que escreveu. Vou masturbar-me e já volto.


Masturbo-me logo existo...Existo cada vez que fodo um juízo...Fodo quando fodo, quando nem preciso provar que estou a foder a realidade. Fodo os ânus de tantas verdades que me apresentam como únicas e plausíveis...Nunca precisei demonstrar que sou capaz de foder o vosso juízo. Porque é isso que acontecerá, ou que já aconteceu no post dos gajos. Dedico-lhe a si Erótica todo o meu leite. Ainda vai quente não o desperdice. É favor engolir e clamar por mais.

publicado por Pontog às 14:47
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